Renault Duster 1.6 CVT atrai pelo ótimo custo-benefício

Renault Duster 1.6 CVT atrai pelo ótimo custo-benefício

O Duster 1.6 CVT agrada muito quem valoriza espaço e ótimo preço, mas não tem no desempenho uma de suas prioridades.

O Renault Duster já teve dias melhores no mercado brasileiro. Até novembro, somava 15.709 unidades vendidas e apenas a sétima posição no ranking de SUVs da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Posição bem distante dos velhos tempos, quando ele e o Ford EcoSport brigavam pela liderança. Mas isso não quer dizer que o veterano crossover compacto da marca francesa tenha perdido seus atrativos. Ele continua sendo imbatível em termos de custo-benefício, como é o caso deste Duster Dynamique 1.6 16V SCe CVT, cuja avaliação você confere nas próximas linhas.
Esta configuração combina o motor 1.6 SCe de 118/120 cv (gasolina/etanol) a um câmbio automático CVT (continuamente variável) com seis marchas simuladas. E mesmo na configuração de topo Dynamique, é oferecido a partir de R$ 81.490. Valor que é mais baixo do que o cobrado pelas versões automáticas mais baratas dos concorrentes.
Além do preço, outro destaque do Duster é a carroceria. Não pelas linhas (o modelo acaba de ganhar uma nova geração na Europa), mas pelas dimensões generosas e que garantem um amplo espaço interno tanto para os passageiros quanto para as bagagens. A lista de equipamentos tem os seus altos e baixos. De série, o Duster Dynamique 1.6 16V SCe CVT traz vidros elétricos nas quatro portas, ar-condicionado, direção eletro-hidráulica, central multimídia com tela de sete polegadas e navegador GPS, controles eletrônicos de tração e estabilidade, piloto automático e banco traseiro bipartido. O deslize fica por conta da ausência do Isofix, item que já é comum no segmento.
Ao volante, o Duster deixa claro o seu apelo mais próximo dos SUV tradicionais do que dos crossovers. A suspensão é macia e trabalha silenciosamente mesmo nos pisos irregulares, transmitindo uma sensação de robustez. A direção, com asssitência eletro-hidráulica, não se destaca pela precisão ou pela leveza, mas não incomoda em manobras de estacionamento. Já a posição de dirigir é alta e só incomoda o posicionamento muito baixo dos comandos de ventilação.
Em relação ao conjunto motor e câmbio, o veredicto é que ele se mostra mais adequado para o uso urbano. A transmissão CVT tem funcionamento suave, mas os 1.240 kg do Duster exigem que o motorista abuse do acelerador para extrair força do motor em ultrapassagens e retomadas de velocidade. Nestes casos, ajuda o fato do câmbio contar com modo sequencial, com trocas de marcha na alavanca.
Somando os prós e contras, o Duster é um automóvel perfeito para famílias que necessitam de bastante espaço, mas sem pagar muito. E que estejam dispostas a abrir mão de visual sofisticado e alguns itens de segurança. Se a sua resposta for sim para todas essas questões, pode comprar sem medo. Caso contrário, a própria Renault oferece uma opção no Captur, mais completo e atual.



Publicado em: 05/01/2018

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