A Bidu, plataforma online de recomendação, comparação e contratação de seguros, divulgou nesta semana um interessante levantamento com valores dos seguros para as versões de entrada dos dez veículos mais vendidos em julho de 2019, de acordo com os dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). O relatório analisa a média do preço do seguro para esses modelos em cinco capitais brasileiras (Brasília, Fortaleza, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo) e compara o perfil de homens e mulheres com 35 anos, casados, sem filhos, com garagem em casa e no trabalho e que estão contratando o seguro pela primeira vez.
Entre os modelos analisados, o Renault Kwid se destaca novamente como o seguro mais econômico dos compactos de entrada – custando R$ 1.584, para condutoras do sexo feminino e R$ 1.925 para os condutores masculinos – seguido do Ford Ka, que, para as mulheres, fica em R$ 1.824, e, para os homens, R$ 1.873.
Seguindo a análise, o Jeep Compass figura como o carro com maior preço mediano de seguro entre os dez carros analisados, atingindo R$ 4.339 para mulheres e R$ 5.078 para os homens.
Na comparação entre junho e julho, o Hyundai HB20 aparece em evidência como o veículo que apresentou maior variação de preço de seguro, tanto no perfil masculino (81,4%) quanto no feminino (28,2%). Já o Onix, o carro mais emplacado no período, teve uma redução no preço mediano de 12,8% no perfil masculino e subiu 15,8% para as condutoras femininas.
O Chevrolet Onix aparece como o veículo que apresenta melhor custo-benefício, ou seja, a melhor relação entre o preço mediano do seguro e o valor de mercado do veículo. Para as mulheres, o valor de mercado do Onix é de 4,3% e para os homens é de 5,2%. Já a relação de menor custo-benefício para ambos perfis fica com o Volkswagen Gol, que registra 7,6% para o sexo masculino e 5,9% para o feminino.
Dentre as cinco capitais analisadas no Relatório Bidu, Brasília segue como a metrópole com o seguro mediano mais barato. A cidade teve a menor elevação de preço para ambos perfis, sendo 0,7% para as mulheres e 4,8% para homens. Na contramão, capital fluminense apresenta o maior aumento do período, com 36,8% para o sexo masculino e 29,6% para o feminino.